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Roda do Ano (Estações/Festividades)


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A Roda do Ano, o símbolo dos 08 Sabbats (Os Festivais Religiosos). Na antiga cultura Celta, assim como em povos antigos, os Sabbats eram ciclos, representavam as mudanças, não apenas da Natureza, mas do ciclo da vida. As transformações, a morte o nascimento eram visto como fases desse ciclo natural.


A Roda do Ano que conhecemos hoje, ou com alguns estudiosos a chamam, de a Roda do Ano Moderna, foi sugerida pela primeira vez por Jacob Grimm, no ano de 1785/1863 D.C, em sai obra datada do ano de 1835 Mitologia Teutônica (Teutonic Mythology).


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Esses oito festivais representam as transformações, o conhecimento e a gratidão. Celebram a vida, a união da alma com a Natureza (O Mundo).

 

HEMISFÉRIOS: NORTE & SUL


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O Hemisfério Norte e Sul, traz os Sabbats diferentes. Dessa forma temos duas Rodas, A Original chamada de Roda do Ano, ou Roda do Ano do Norte.

 

RODA DO ANO ORIGINAL OU RODA DO ANO NORTE


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Samhain: 31 de Outubro


Yule: 21/22/23 de Dezembro (Solstício de Inverno)


Imbolc: 1 de Fevereiro


Ostara: 21/22/23 de Março (Equinócio de Primavera)


Beltane: 1 de Maio


Litha: 21/22/23 de Junho (Solstício de Verão)


Lughnassadh ou Lammas: 1 de Agosto


Mabon: 21/22/23 de Setembro (Equinócio de Outono)


 

RODA DO ANO SUL


No Hemisfério Sul, as estações do Ano giram de forma diferentes, por causa dessa diferença, houve uma adaptação para a Roda do Ano, que também é conhecida como Roda do Ano Sul.

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Samhain: 1 de Maio


Yule: 21/22/23 de Junho (Solstício de Inverno)


Imbolc: 1 de Agosto


Ostara: 21/22/23 de Setembro (Equinócio de Primavera)


Beltane: 31 de Outubro


Litha: 21/22/23 de Dezembro (Solstício de Verão)


Lughnassadh/Lammas: 1 de Fevereiro


Mabon: 21/22/23 de Março (Equinócio de Outono)



A Roda do Ano do Sul mantem os mesmo festivais que a Roda do Ano do Norte, sendo assim ao chegar em Mabon, a roda gira em um ciclo contínuo.

 

SAMHAIN


O início do Ciclo. Significa fim do verão, é o elo que marca o fim da estação da luz e o início da estação das sombras (algumas culturas chamam de trevas).

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A escuridão, não é um simbolismo de morte ou fim, mas de compreensão e reflexão. A ausência de luz, é um mergulho na alma, das raízes mais profundas do conhecimento, da antiguidade.


Se fizermos uma comparação, poderíamos dizer que essa estação está ligada a desconstrução própria ou/e de uma situação, para ser preparada para um novo começo, com mais força. Um período de magia intensa.


Samhain é o véu que cria o caminho entre a luz e a escuridão, com fios de magias e conhecimentos antigos. Uma passagem entre o mundo dos vivos, dos que caminham sobre a Terra e do mundo dos mortos.


As tradições da celebração do Samhain, tem origem na Irlanda, Escócia, Grã-Bretanha e País de Gales, observando a cultura e as tradições locais, e de povos antigos, encontramos com facilidade as raízes mais profundas da busca do conhecimento.


E dessas raízes vieram as primeiras tradições como o Halloween, que foi passando de geração para geração e teve novos simbolismo quando chegou nos Estados Unidos


Tem Post sobre o Halloween (Origem e Simbolismo) aqui no Blog:


Canal Oficial: Miguel Berkemeier


A Roda Gira, e abre uma passagem para o novo ciclo: Yule.

 

YULE


O Solstício de Inverno, quando os dias são mais curtos e as noite são mais longas. Yule, simboliza a renovação da vida, traz a próxima fase. Nas antiguidades pagãs, acreditava-se que o Deus Sol, do ano havia nascido.



O inverno, ainda envolto no véu da sombras, prepara os seres místicos e as divindades que moram nas arvores para o novo despertar. Por isso, as arvores eram sagradas, elas eram casas e “ventres”.


O Yule, é a origem no Natal. Vem das Festividades e do Ciclo Yule, as arvores e outros símbolos que usamos no Natal.


Tem Post aqui no Blog Sobre o Natal: Origem, símbolos e curiosidades

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A arvore que brota, nasce trazendo o simbolismo de um novo começo, mas no inverno a semente, e seus “moradores” estão hibernando, preparando-se para o novo começo. Por isso os povos antigos decoravam as arvores e tinham o costume de acender as fogueiras, que representava a luz do novo amanhecer que estava por vi.


Eles cantavam, e dançavam com o fogo. Lançavam na fogueira uma pedaço de azevinho, que simbolizava os desafios do passado. Algumas culturas antigas costumava guardar uma parte do fogo, mantinham a chama acessa para que ela desse continuidade ao próximo ano. Simbolizando a continuidade dos ciclos.

Rei Oak & Rei Holly

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Yule representou o triunfo do Rei Oak, sobre seu irmão: o Rei Holly, dois símbolos que representavam as estações. De Yule até metade do Verão, o Rei Oak reinava sobre a Terra. E o Rei Holly ganhou poder do meio do Verão até Yule. Essa passagem representou a natureza cíclica da vida, e de sua continuidade.


Canal Oficial: Miguel Berkemeier


A Roda gira, e a estação mergulha em um novo ciclo: Imbolc.

 

IMBOLC


O “mundo” entre o Solstício de Inverno e o Equinócio de Primavera, é a purificação da alma no processo de transformação do caminho que está sendo traçado. Significa “barriga”, referindo-se as ovelhas gravidas.


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Por isso esse “mundo” ente o Solstício de Inverno e o Equinócio de Primavera, está ligado a fertilidade, a esperança, traz dentro de si, a promessa do futuro. Um simbolismo forte e muito presente dos povos antigos está na Deusa Brigid.


Um mundo de energias intensas, que prepara a alma para fertilizar, curar-se e renascer com mais conhecimento, energia renovada.


Deusa Brigid


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A Deusa celta, filha de Dagda, o bom Deus, conhecido como o pai de todos. Uma deusa querida, e adorada pelo povo. Também é conhecida como Deusa Tríplice, está relacionada às artes da cura, da forja, da poesia r a deusa do fogo.


Quando está relacionada a cura, fala-se das águas curadoras das fontes. Na Bretanha, há várias fontes de água energéticas, por causa da rochas, da terra e da natureza. As água e as fonte de Brigid, como muitos chamam.


A Deusa Brigid com relação à espera da primavera, simbolizando a fertilidade, é celebrada até hoje nos Estados Unidos, a celebração é conhecida como Dia da Marmota e na tradição cristã, a data é conhecida como o dia de Santa Brígida, onde as rodas do antigo sol são agora reinterpretadas como as cruzes de Brígida.


Canal Oficial: Miguel Berkemeier


A Roda Gira, os caminhos se formam, e unem-se despertando a nova estação com os primeiros traços do aroma e cores de Ostara.

 

OSTARA


Celebra o Equinócio da Primavera, é uma celebração antiga pagã, mas envolta de segredos que ficaram guardados no tempo, do qual o mundo moderno ainda não possui informações em detalhes.


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Um dos poucos símbolos, que se tem conhecimento ligando a antiguidade está no coelho, nos pintinhos, nos ovos coloridos e nas flores, ambos símbolos das festividades da primavera em muitas culturas da antiguidade.


A resposta para os significados desses símbolos está ligado as lendas antigas das quais se tem conhecimento, sobre a Deusa Eostre e o mundo moderno, os trouxe para a festividade de Ostara (ou os manteve).


O ciclo está ligado a Deusa germânica da Primavera: Eostre, que carrega consigo a energia da áurea, da fertilidade, da alegria.


Deusa Eostre

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Os antigos registros que contam sobre Eostre, diz que uma das vezes que estava caminhando sobre neve, encontrou um pássaro ferido. Com sua energia da áurea, usando de seus poderes o transformou em uma lebre, acreditando assim que ele poderia se proteger do frio com mais facilidade.


Mas a transformação não aconteceu em seu ciclo completo. E o pássaro manteve sua habilidade de botar ovos. Em agradecimento a Deusa Eostre, por ter lhe salvo a vida, quando botou seu ovos, decorou com cores alegras e levou para ela de presente, em agradecimento pela nova vida


Eostre ficou encantada com a criatividade e a bondade da lebre, e escolheu presentear as crianças do mundo com o mesmo presente, levando a elas, juntos dos ovos a esperança e a alegria das cores da primavera.


Ovo & Labirinto

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Em algumas culturas antigas, o OVO carrega o mesmo conceito do labirinto: com diversas passagens e caminhos no qual as pessoas circulam sem achar a saída.


Quando na verdade, o OVO tem sua própria saída: o tempo de ele abrir, e mostrar o caminho: Enquanto isso guarda segredos.


Labirintos: Post Aqui no Blog

Easter Egg Hunt


Esse símbolo na prática moderna transformou-se no que conhecemos como um “ritual” das Páscoa chamado de Easter Egg Hunt (Caça aos Ovos de Páscoa). O qual próprio ovo, tem suas versões diferentes dependo do pais:

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Nos Estados Unidos, a caça aos ovos mantem a tradição dos ovos coloridos da antiguidades.


Já no Brasil é muito comum em algumas regiões, as famílias esconderem os ovos de chocolate para as crianças procurarem.


Canal Oficial: Miguel Berkemeier


A Roda Gira, as flores voam, a alma em seu processo de transformação voa até o novo ciclo: Beltane.

 

BELTANE


O caminho, ou a passagem que faz a preparação entre a Primavera e o Verão. A dona desse “mundo” entre as duas estações/festividades é o Deus Bel Celta, o deus do sol que traz em seu nome o significado de fogo brilhante, o fogo dança, e essa dança da luz tem significados diferentes, o fogo ligado ao amor, a paixão. Acender a alma para o amor. O amor dos desejos e ao mesmo tempo do amor-próprio.


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Nesse caminho estão as fogueiras e as oferendas nos Poços Sagrados, simbolizando a proteção e a sorte. Beltane também está ligada as tradições Irlandesas, no qual o Deus Bel é o deus da morte e marido da deusa Dana (a senhora da Terra).


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Mastro de Beltane


Uma tradição antiga, é chamada de Mastro de Beltane, consagrando a união dos Deuses. Dana (Terra) e Bel (Mastro, o centro do mundo).


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As fitas representam os fios e os caminhos que ligam as divindades aos homens, a energia enviada dos deuses para os homens. Por isso ao dançar em torno do mastro, cada um segura uma fita e enquanto dançam, as fitas vão se cruzando, criando o elo entre as energias. Na antiguidade e em algumas culturas ainda se usa as arvores.


Mas, dessa antiga tradição, para os tempos modernos, coloca-se flores no topo de um mastro (muitas culturas já não utilizam mais as arvores, mas sim mastros) e a “coroa” de flores representa a Deusa, e o alto (o topo) do mastro o Deus. Sendo um simbolismo da união dos deuses.


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Para os druidas ele é responsável pela “centelha”, a luz da inteligência, da energia matriz da qual resulta a criatividade. Junto a Deusa Dana, na cultura Irlandesa, ou como Deus da centelha divina, ele carrega a representação entre o céu e a terra, e nessa união entre os dois “polos” representa a purificação e de transição, que traz com eles a esperança de boas colheitas e as bênçãos da criação.


As cores se mesclam com a luz preparando para os dias quentes, a transformação que aguarda o calor do Sol, acrescentado o brilho, a luz.


Sobre os Druidas: Post Aqui no Blog

Canal Oficial: Miguel Berkemeier


A luz torna-se intensa e coloca a Roda do Ano para girar, até que o Sol atinja seu ápice no novo ciclo: Litha.

 

LITHA


O Solstício de Verão, o momento exato quando o Rei Oak passa o comando para o seu irmão o Rei Holly (ver em Yule). Esse ciclo/festividades celebra as forças invisíveis e o despertar delas sobre a Terra, tal como as proteções da alma com a luz.


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Os povos antigos dançavam ao redor das fogueiras celebrando a vida. Por isso os símbolos ligados a esse momento da roda tem a ver com os banquetes, com o mel.


O Solstício de Verão também faz parte dessa celebração do amor, em muitas culturas antigas, era comum os casamentos acontecerem nessa época celebrando a energia solar e a união. Os rituais próximos a mar, a luz do sol que reflete sobre o espelho da natureza e a purificação e a limpeza de energias da alma.


Canal Oficial: Miguel Berkemeier


A luz se torna intensa até criar fios de caminhos, fazendo a Roda do Ano girar levando a alma para o novo ciclo: Lughnasadh.

 

LUGHNASADH


Os caminhos da colheita, que traça o véu de passagem do Verão para até o Outono, os frutos oferecidos aos Deuses. A dona desse caminho é representada pela Morte em um simbolismo de força trazida por Tailtiu e herdada por seu filho adotivo Lugh.


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Tailtiu é uma das primeiras divindades da Irlanda, que dedicou-se a preparar a terra para ser arada, colocando toda a sua energia e amor, falece por exaustão.

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Seu filho para honrar seu sacrifício a natureza, oferece um banquete fúnebre, juntando a ele jogos e competições de arco e flecha, corridas com cavalos e esgrimas.


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A homenagem é cultivada e se torna continua pelos povos antigos chamado de Jogos Tailteann e/ou Festividades em Lughnasadh, mas soma-se a essa homenagem a data celebra o fim do verão.


Alguns pesquisadores, dizem que desses jogos, deu-se origem ao jogos ao londo dos anos e dos tempos modernos.

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Canal Oficial: Sylvan Wandering



A Roda do Ano gira, o ciclo da alma continua abrindo os caminhos para a nova estação: Mabon.

 

MABON


O Equinócio de Outono celebra as reflexões, o agradecimento do conhecimentos, das transformações que alma percorreu durante o ano, o agradecimento por cada estação/festividades, os caminhos fechados e os caminhos abertos, as mudanças.


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A tradição remonta de tempos antigos da Irlanda, Escócia e entre outros locais que construirão suas fortalezas de energia como Newgrange (Irlanda) e Stonehenge (Escócia), alinhados a energia cósmica astronômica, dessa forma o Equinócio de Outono traça uma linha nos pontos de energia mais altas.


Os festival de Mabon celebra essa passagem e agradecimentos, nesse caminho de luz e sombra, de energias da alma unidas no conhecimento da natureza e do mundo. Mabon é a origem da tradição que ocorre nos Estados Unidos, chamada de Thanksgiving. (alguns pesquisadores, colocam a roda inteira - roda do ano - em um todo como a origem dessa celebração).


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Canal Oficial: Miguel Berkemeier



E mais uma vez, a Roda do Ano irá girar, para um novo ciclo, retornando em Samhain.


Dessa forma a Roda do Ano Norte & Sul, giram continuamente, girando com ela o tempo da alma, do ciclo infinito da vida e suas transformações.


Internet + Montagem Thais Riotto

Canal Oficial: Celtic Woman Official (Irlanda)




 

Um PDF com partitura dos sons das 08 Sabbats/Estações.

Wheel of the Year
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