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Rua do Medo: Trilogia Netflix - Perspectiva do filme por Thais Riotto







Não sou fã de filmes de terror, mesmo que alguns tenham um roteiro bem montado com história e sincronia de fatos, mas devido algumas cenas, por mais que eu saiba que são efeitos de cinema não me sinto bem assistindo, sinto mais a energia da cena, do que o ato em sim.


Mas alguns roteiros, e alguns tipos de filmes não de terror em si, mas de mistérios e suspense, me chamam a atenção, entre eles está um autor que amo a narrativa e a forma como conduz a história, e por ser baseado nas histórias de R.L. Stine, a trilogia, Rua do Medo, me chamou a atenção em algumas questões.


Ok é classificado como filme de terror, mas não é bem um filme de terror, é um pouco mais que isso, é um filme peculiar que conta um roteiro no estilo único de ser de R. L. Stine.


 

RUA DO MEDO (trilogia – Netflix):


Há um contexto de fato reais, baseado na morte da bruxas, das que morreram, e das que escaparam, uma Bruxa fictícia Sarah Fier, é criada para dar base ao enredo da trilogia da Rua do Medo, assim como cenas de morte, mas sem aquele drama visual continuo da maioria dos filmes de terror.


Em segundo plano o sons contam a mesma história em sussurros e músicas, a lareira queimando no acampamento na 2° parte antes de uma cena acontecer, as músicas e algumas de destoam do estilo de filme, mas dão um equilíbrio na narrativa quando sutilmente guiam o publico entre a fina linha na realidade e das lendas, nas sombras da Bruxa que podem aparecer a qualquer momento em qualquer personagem.


Mas um ponto importante que mantem toda a narrativa, Sarah Fier, a bruxa temida que teria feito um pacto com o diabo, é colocada o tempo todo como vilã da história, mas essa não é a verdade, e sim uma forma de manipular o público e força-los a mergulhar nos detalhes da história, porque o verdadeiro assassino e culpado das mortes, é mostrado o tempo todo, em cada detalhe, em cada história contada nas três partes, é um dos motivos que amo os livros de R. L. Stine, como ele gira os personagens em uma frenética e fantástica ilusão de ótica.


Apesar do filme ser apenas baseado nos livros dele, ainda assim, eles mantiveram essa essência de Stine, que torna o terror dele, a meu ver, um dos melhores. A trama escrita para adolescente não perde a essência do drama e do suspense, ao contrário sussurra o tempo todo a verdade em segundo plano.


 

Três filmes:


O 1° filme o roteiro coloca o público para vivencia o presente, sendo contado o que aconteceu no passado, e mostra uma perspectiva, a maldição de uma bruxa do passado.

O 2° filme o roteiro leva o público a um passado não tão longe, mas é a deixa para contar em detalhes de segundo plano, que a Bruxa, Sarah Fier não é exatamente o que todos pensam, que existe mais intrigas do que a briga entre escolas e duas cidades.


O 3° filme, o roteiro leva o público ao passado medieval, na era onde as bruxas, mulheres tinham o conhecimento das ervas e da natureza, seus frutos tinham a força da cura, pois sabiam respeitar cada ciclo, e conheciam suas propriedades, por pesquisas e muitas vezes por vivencia, é nessa época que o 3° filme começa, e através da união de cenas entre os presente e o passado, em um jogo de ilusão ótica, conta sobre ancestralidade e apresenta o porque de cada personagem do presente vivenciar essa história.


E nesse ultimo filme, o publico descobre a verdade por traz da maldição, e nos detalhes sutis estão o motivo real da vingança e a verdade sobre Sarah Fier, uma bruxa, mas com o conhecimento e com a alma peculiar, que assustava as pessoas por ser diferente...


 

Triskle:


Os três filmes, são mais que uma trilogia, são uma Triskle, uma símbolo da bruxaria, três círculos, três espirais que giram em torno de um equilibro: vida, morte, corpo, mente e verdades.


 

Mesmo texto em PODCAST: (também disponível no youtube)



 

Oficial Netflix








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