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Turismo de Mistérios: Realidade ou Ficção?

O Caso do Palacete Mal Assombrado de 1937

 

No passado, um crime aconteceu na cidade de São Paulo onde a polícia nunca conseguiu solucionar o caso, havia muitas informações no local e ao mesmo tempo havia falta de provas.

O Caso do Palacete, localizado no bairro do Campos Elíseos, é um dos crimes mais antigos da cidade e desencadeou várias perspectivas do caso até ser conhecido como Mal Assombrado, onde algumas pessoas do bairro juram ouvir vozes, barulhos e o relógio funcionando, principalmente a noite quando o crime ocorreu. O relógio de pêndulo, na sala do local marcava 7h37.

Para alguns paranormais e outros investigadores, a hora, a data e o ano do crime tem uma simbologia sobrenatural. As 7h37 da noite, no qual um relógio digital marcaria 19h37. O crime, aconteceu no dia 19 de Julho (mês 07)  às 19h37, do ano de 1937.

Quando os policiais chegaram até o local eles viram uma cena peculiar. As cortinas estavam rasgadas em tiras e jogadas pelo chão, por toda a sala.

No local havia uma arma calibre 22 no qual, segundo a perecia faltava uma única bala, que foi encontrada no chão perto da parede e continha sangue, e uma faca cravada no vidro do relógio, com fragmentos de tecido e sangue e um vestido vermelho de criança estava no centro de toda essa cena, mas não havia corpo.  

O Palacete, pertencia a família Marques, e no local moravam a senhora Havana e seu marido Gilberto Marques e sua única filha, que na época tinha sete anos.

 

O casal estava em um evento desde as cinco horas da tarde, onde foi comprovado por várias testemunhas que eles não deixaram o local em nenhum momento. A polícia, chegou no palacete as 8h da noite atendendo ao chamado de um vizinho que disse ter visto movimentos estranho no jardim, segundo ele, era mais ou menos 19h30 e depois ouviu um grito.

O corpo da menina nunca foi encontrado, assim, como o seu assassino.

Os pais foram investigados, colocando-se a todo tempo a disposição da polícia, não havia outros membros da família vivo. Toda a investigação que podia ter sido feita na época, foi feita em detalhes, mas nada apareceu que provasse que eles estavam envolvidos na morte da filha, Ariana.

O sangue encontrado na bala do revólver e na faca, revelou ser da menina, mas além disso não havia provas suficientes.

Os vizinhos, descreveram na época, que eles eram uma família feliz, não tinham reclamações. A senhora Havana tinha o costume de sentar-se no jardim e ler com a menina, o marido, Gilberto estava quase sempre viajando. A família era do ramo do café. Mas, quando estava em casa, era comum ver a família reunida no jardim.

E dessa forma sem provas, o caso foi arquivado. E até hoje, em 2020 quando essa matéria vai ao ar, o caso continua sem solução. O caso do Palacete Mal Assombrado persiste na história da cidade de São Paulo.

 

Ao longo dos anos muitos artigos foram escritos sobre o caso e muitas histórias de lendas culturais. Cada vez mais as pessoas dizem ouvir vozes e barulhos vindo dentro da casa.

O Palacete, possui proprietário, mas nunca esteve a venda e por isso atrai curiosos, investigadores paranormais e turistas. O local é fechado, não pode ser visitado. Há uma lenda, que conta sobre uma passagem secreta por onde é possível entrar. E esse fato, também atrai curiosos.

A polícia já foi chamada várias vezes ao local devido a invasão. A porta da sala é por várias vezes forçadas permitindo a entrada de curiosos que querem conhecer o palacete por dentro. Contudo reforço nessa matéria, que o Palacete não pode ser visitado, está abandonado, mas é de propriedade particular. proprietário.

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O Caso do Orfanato Santo Lar, ano de 1948

 

Existem muitos mistérios que rodam o Estado de São Paulo, e muitos casos abertos ou arquivados que nunca se conseguiu encontrar provas e responsáveis.

A história da cidade de São Paulo é marcada por um dos mais misteriosos caso sem solução, datados do ano de 1948, no Orfanato Santo Lar. O local existe até hoje com o mesmo propósito, e mantem o mesmo nome, mas localiza-se já há alguns anos na cidade de Santo André, no estado de São Paulo.

O caso está relacionado com a primeira vez que o orfanato abriu as portas, no ano de 1948. Um senhor chamado Bartolomeu Danvercouver, médico e com alguns trabalhos com foco no bem estar das crianças, resolveu doar uma de suas propriedades para que fosse um lar para essas crianças, onde elas poderiam viver de uma forma melhor até poderem encontrar lares adotivos ou cresceram e iriam para a vida adulta.

No final do mesmo ano de 1948, o senhor Bartolomeu, havia preparado um natal especial para comemorar aquele ótimo ano, onde algumas crianças tinham encontrado lares adotivos. No mês de dezembro, tinha no orfanato dez crianças, apenas. O senhor Bartolomeu e duas voluntarias. A equipe também era pequena durante o ano todo. Contudo as duas moças, sem filhos na época, se dispuseram a ficar no orfanato para comemorar o natal com as crianças.

Na mesma propriedade onde o orfanato funcionava, havia no fundo do terreno um outro espaço, um pequeno teatro, que no passado serviu para a reunião de amigos e convidados, pois a falecida esposa do senhor Bartolomeu era pianista.

O teatro era composto de um pequeno palco, onde sempre ficava o piano de caldas, da senhora Cacilda, a falecida esposa do senhor Bartolomeu, e algumas fileiras com cadeiras para amigos e convidados. Quando a propriedade se tornou orfanato, o teatro foi fechado preservando assim, a memória da senhora Cacilda. Foi ali que tudo aconteceu.

Era véspera de natal. As crianças estavam se preparando para ir dormir. As duas voluntárias cuidavam delas e o senhor Bartolomeu lia seu jornal na sala, perto da lareira, quando ouviu um som distante, que ele conhecia bem, afinal ouviu pôr muitos anos sua esposa tocar.

No mesmo instante ele foi até os quartos e pessoalmente verificou que as dez crianças estavam na casa. Dessa forma ele deduziu que alguém tinha entrado na propriedade e imediatamente avisou a polícia. Instrui uma das voluntarias para ficar com as crianças dentro de um dos quartos e a outra para abrir a porta para a polícia, desceu, pegou sua arma e seguiu sozinho para o teatro. 

Ao chegar no local, percebeu que a porta estava aberta, e o cadeado com a corrente jogados no gramado. Não demorou mais que alguns segundo para a polícia se posicionar junto do senhor Bartolomeu, quando ele acendeu as luzes, percebeu que havia algo errado.

O piano de calda que ficava ao lado do palco, estava posicionado no centro e aberto, sendo o mesmo de cor preta, logos eles perceberam que tinha uma frase escrita na lateral: Eu já estou na estrada e sozinha... se puder, não me esqueça.

E sobre o teclado do piano tinha uma boneca de pano e junto uma parte de uma taça quebrada de vidro com sangue, que logo eles perceberam que o restante da taça estava estilhaçada no chão e um líquido escorria no tablado. O mesmo foi identificado como cianeto.

O local foi verificado e não foi encontrado mais sangue em lugar nenhum, a boneca foi mostrada para cada uma das crianças que estavam no orfanato, mas nenhuma delas reconheceu o brinquedo.

 

Foi perguntado as voluntárias que estavam naquele dia e a toda equipe que trabalhava no orfanato durante o ano, mas nenhum deles nunca tinha visto aquela boneca antes. Assim como o proprietário, senhor Bartolomeu confirmou o mesmo que a equipe. E quando questionado pela polícia, ele disse que apesar de ser médico, não utilizava cianeto para nada. Colocou-se à disposição abrindo suas outras duas propriedades a que morava e uma casa vazia na época, mais nada foi encontrado.

 

O sangue não levou a equipe de policiais para nenhum outro crime ou caso sem solução do que poderia significar aquela cena  e dessa forma o caso foi arquivado.

A única colocação feita pelo senhor Bartolomeu na época, foi a questão de ouvir o piano tocar, mas nenhuma digital foi encontrada que servisse para achar o responsável por aquela cena.

E esse é mais um dos mistérios e caso arquivados que compõe o cenário de crimes da história da cidade de São Paulo.

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