Local: Dentro do Oceano - 8432+M67, Montaza 2, Egito
PT: Português - Heráclio
Descoberta à mais ou menos 20/22 anos pelo arqueólogo e mergulhador Franck Goddio, a cidade está submersa nas águas do Egito. Mas a descoberta foi apenas do local e de alguns artefatos, a própria cidade ainda guarda mistérios e histórias a serem contadas através de suas arquiteturas, objetos e da vida marinha que vive no local.
Heracleion:
A cidade precedeu a lendária cidade de Alexandria, conhecida até hoje como umas das 07 Maravilhas, e desapareceu a cerca de 500 anos. Haracleion, foi o principal porto do Egito, era considerada a força principal do antigo império.
Tem suas origens no século VIII A.C. A sua localização foi construído de forma estratégica, perto da Foz Canópica do Rio Nilo, sendo um porto vital para o comércio marítimo. O tempo a tornou uma metrópole movimentada, atraindo comerciantes e viajantes do mundo todo.
Seu desaparecimento no fundo do oceano está ligada a uma fuga da tirania e da ganância dos saqueadores, alguns registros falam sobre os Deus Egípcios protegem a cidade, levando-a para o fundo do mar, para preservar seus tesouros e história.
No fundo do mar, a cidade revela aos mergulhadores e arqueólogos objetos antigos, com inscrições que contam sobre o antigo império. Suas arquiteturas, quase todas, bem preservadas contam que a cidade serviu de dois pontos principais:
Centro Marítimo: As descoberta de artefatos e inscrições na cidade submersa, encontrados através de escavações autorizadas revelaram várias estátuas, incluindo as de faraós e deuses, entre cerâmicas, âncoras e moedas de vários períodos e locais ao redor do Mediterrâneo.
Local Religioso: No passado acontecia uma procissão para a estatua de Amon ser levada para a cidade esse evento era chamado de Mistérios de Osíris, e atraia peregrinos de todo o Egito e do Mediterrâneo
Descoberta Arqueológica:
O arqueólogo subaquático francês Franck Goddio e sua equipe descobriram a cidade submersa de Heracleion em 2000. A descoberta resolveu um mistério antigo que intrigava os estudiosos há séculos. Usando de conhecimentos e tecnologia, junto ao governo do Egito estudos e escavações foram realizadas, e são até hoje. A descoberta confirmou a existência da cidade, que só era conhecida através de textos e inscrições antigas.
A seguir texto em cópia do site oficial com tradução para português:
Com uma abordagem única baseada em pesquisas que utiliza o equipamento técnico mais sofisticado, Franck Goddio e a sua equipa, em cooperação com o Conselho Supremo Egípcio de Antiguidades, conseguiram localizar, mapear e escavar partes da cidade de Thonis-Heracleion, que fica 6,5 quilômetros da costa atual.
A cidade está localizada dentro de uma área total de pesquisa de 11 por 15 quilômetros na parte ocidental da Baía de Aboukir, a uma profundidade de aprox. 10 metros.
A pesquisa começou em 1996. Demorou anos para mapear toda a área. As primeiras descobertas puderam ser feitas em 2000. Franck Goddio encontrou informações importantes sobre os antigos marcos de Thonis-Heracleion, como o grande templo de Amon e seu filho Khonsou (Héracles para os gregos), os portos que outrora controlavam todo o comércio com o Egito, e a vida cotidiana de seus habitantes.
Ele também resolveu um enigma histórico que tem intrigado os egiptólogos ao longo dos anos: o material arqueológico revelou que Heracleion e Thonis eram na verdade a mesma cidade com dois nomes; Heracleion sendo o nome da cidade para os gregos e Thonis para os egípcios.
Mais informações em inglês, no site oficial: https://www.franckgoddio.org
Turismo de Mergulho:
A descoberta da cidade, despertou ao público, com foco nos mergulhadores o interesse de mergulhar na cidade, conhecendo de pertos esses objetos e arquiteturas, dessa forma empresas de mergulho local viram a potencialização de movimentar o comercio local.
O desenvolvimento das atividades turísticas, proporciona uma oportunidade única de conhecer de perto e explorar as ruinas dessa importante cidade histórica. O público pode chegar até o local mergulhando, ou para aquele que não possuem a prática, podem vê-la através de veículos subaquáticos operados remotamente.