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O Caso do Orfanato Santo Lar (1948)

Autora: Thais Riotto (Conto)


VERDADE OU FICÇÃO?

Livro: Retalhos de Segredos (Conto do Livro)


Onde Comprar: AMAZON


Site Oficial: https://thaisriotto.wixsite.com/retalhosdesegredos (Possui mais informações, fotos e outras curiosidades)


 

Existem muitos mistérios que rodam o Estado de São Paulo, e muitos casos abertos ou arquivados que nunca se conseguiu encontrar provas e responsáveis.

A história da cidade de São Paulo é marcada por um dos mais misteriosos caso sem solução, datados do ano de 1948, no Orfanato Santo Lar. O local existe até hoje com o mesmo propósito, e mantem o mesmo nome, mas localiza-se já há alguns anos na cidade de Santo André, no estado de São Paulo.



O caso está relacionado com a primeira vez que o orfanato abriu as portas, no ano de 1948. Um senhor chamado Bartolomeu Danvercouver, médico e com alguns trabalhos com foco no bem estar das crianças, resolveu doar uma de suas propriedades para que fosse um lar para essas crianças, onde elas poderiam viver de uma forma melhor até poderem encontrar lares adotivos ou cresceram e iriam para a vida adulta.

No final do mesmo ano de 1948, o senhor Bartolomeu, havia preparado um natal especial para comemorar aquele ótimo ano, onde algumas crianças tinham encontrado lares adotivos. No mês de dezembro, tinha no orfanato dez crianças, apenas. O senhor Bartolomeu e duas voluntarias. A equipe também era pequena durante o ano todo. Contudo as duas moças, sem filhos na época, se dispuseram a ficar no orfanato para comemorar o natal com as crianças.

Na mesma propriedade onde o orfanato funcionava, havia no fundo do terreno um outro espaço, um pequeno teatro, que no passado serviu para a reunião de amigos e convidados, pois a falecida esposa do senhor Bartolomeu era pianista.

O teatro era composto de um pequeno palco, onde sempre ficava o piano de caldas, da senhora Cacilda, a falecida esposa do senhor Bartolomeu, e algumas fileiras com cadeiras para amigos e convidados. Quando a propriedade se tornou orfanato, o teatro foi fechado preservando assim, a memória da senhora Cacilda. Foi ali que tudo aconteceu.

Era véspera de natal. As crianças estavam se preparando para ir dormir. As duas voluntárias cuidavam delas e o senhor Bartolomeu lia seu jornal na sala, perto da lareira, quando ouviu um som distante, que ele conhecia bem, afinal ouviu pôr muitos anos sua esposa tocar.

No mesmo instante ele foi até os quartos e pessoalmente verificou que as dez crianças estavam na casa. Dessa forma ele deduziu que alguém tinha entrado na propriedade e imediatamente avisou a polícia. Instrui uma das voluntarias para ficar com as crianças dentro de um dos quartos e a outra para abrir a porta para a polícia, desceu, pegou sua arma e seguiu sozinho para o teatro.

Ao chegar no local, percebeu que a porta estava aberta, e o cadeado com a corrente jogados no gramado. Não demorou mais que alguns segundo para a polícia se posicionar junto do senhor Bartolomeu, quando ele acendeu as luzes, percebeu que havia algo errado.

O piano de calda que ficava ao lado do palco, estava posicionado no centro e aberto, sendo o mesmo de cor preta, logos eles perceberam que tinha uma frase escrita na lateral: Eu já estou na estrada e sozinha... se puder, não me esqueça.

E sobre o teclado do piano tinha uma boneca de pano e junto uma parte de uma taça quebrada de vidro com sangue, que logo eles perceberam que o restante da taça estava estilhaçada no chão e um líquido escorria no tablado. O mesmo foi identificado como cianeto.

O local foi verificado e não foi encontrado mais sangue em lugar nenhum, a boneca foi mostrada para cada uma das crianças que estavam no orfanato, mas nenhuma delas reconheceu o brinquedo.

Foi perguntado as voluntárias que estavam naquele dia e a toda equipe que trabalhava no orfanato durante o ano, mas nenhum deles nunca tinha visto aquela boneca antes. Assim como o proprietário, senhor Bartolomeu confirmou o mesmo que a equipe. E quando questionado pela polícia, ele disse que apesar de ser médico, não utilizava cianeto para nada. Colocou-se à disposição abrindo suas outras duas propriedades a que morava e uma casa vazia na época, mais nada foi encontrado.

O sangue não levou a equipe de policiais para nenhum outro crime ou caso sem solução do que poderia significar aquela cena e dessa forma o caso foi arquivado.

A única colocação feita pelo senhor Bartolomeu na época, foi a questão de ouvir o piano tocar, mas nenhuma digital foi encontrada que servisse para achar o responsável por aquela cena.

E esse é mais um dos mistérios e caso arquivados que compõe o cenário de crimes da história da cidade de São Paulo.


(Verdade ou Fição? - O Texto faz parte da Coleção: Retalhos de Segredos, da autora Thais Riotto)





Coleção é composta de 12 Livros


Sinopse:


Um Turismo de Mistério. Uma corrida contra o tempo na cidade de Santo André & na cidade de São Paulo.

Eles precisam agir juntos e solucionarem um caso, evitar uma morte e não serem cumplices de outra!

Ana está morta. O verdadeiro assassino garante que tem provas que os coloca na cena do crime. Se a polícia descobrir eles podem ser presos ou mortos!



Video-Book:




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